números da morte
números da morte
Desci no aeroporto e peguei um taxi .A cidade era muito esquisita , ruas eram desertas,casas eram fechadas,comércios não existia apenas um mercado velho que por sinal não tinha ninguém, na cidade vi um hospital,um museu e uma espécie de delegacia abandonada.A cidade era muito quente o clima era abafado , chegando próxima de minha casa avistei um homem com trajes pretos casacos e uma plaquinha escrito ‘15’,fiquei assustada com aquela pessoa pois parecia que ela não estava com calor e estava confortável , não entendi o por que da placa com o número quinze, quando fui olhar novamente para ver se era real já não estava mais lá, então achei que era coisa da minha cabeça nem liguei.
Chegando em minha casa, a aparência não era nada boa o portão estava enferrujado , a grama estava precisando de reparos , a casa era de dois pisos, ela se encontrava em um tamanho enorme com a tintura meio descascando , era a casa mais velha da cidade , entrei na casa as janelas estavam grosas de tanta poeira, os tapetes que um dia era branco ficaram preto ,subi as escadarias que eram de madeira, elas faziam barulhos , no andar de cima o cheiro e o ar eram de arrepiar um cheiro de mofo ou defunto sei lá o que era aquele cheiro algo podre .Lá havia 3 portas as quais eram um quarto um banheiro e uma sala vazia, no corredor tinha um espelho e um quadro de um olho com o número 14,fui ao quarto onde havia uma cama com lençóis brancos, cortinas ,espelho , criado mudo com um abajur, e um armário velho com poeira e barata e disse:
-Nossa a vovó deve ter falecido a muito tempo , vou ter que dar uma geral nessa casa essa minha renite vai incomodar.Athimmmm.Afééh ! vou lá embaixo ver se tem algo para comer to morrendo de fome.
Quando passei pelo quadro novamente o número havia trocado para o 15.Estranhei e disse:
-Ué, que quadro estranho, será que ele é um tipo de.... aaa deixa pra lá.
Ignorei novamente e fui até a cozinha,lá se encontrava um geladeira, um fogão,uma pia,um armário velho empoeirado,abri a geladeira quando a campainha tocou ‘Dliinn dlooon’
Abri a porta e um casal veio me dar as boas vindas:
-Olá meu nome é Stefani
-E o meu é Jhon prazer nos viemos aqui para lhe dar boas vindas
E respondi:
-Ah! Obrigada entrem to preparando um café
Enquanto preparava o café , aquele casal cochichava na sala quando o homem me viu espiando eles fingi que eu estava levando o café.
-Viu o café não está muito bom porque eu acabei de chegar em casa e como vocês podem notar é muito serviço.
-Aé mesmo estamos incomodando deixa para outro dia .
-Ok!
-Tchau querida foi um prazer conhecer você, até a próxima
-Tchau ,Tchau!
Fui espiar os dois pela janela,eles saíram dando risada , não sei do que .
Comecei a fachina , terminei já era de noite a casa estava um brinco pensei em ir ao mercado , para comprar algumas coisas mais pensei que de manhã seria bem melhor.
Fui me deitar apaguei as luzes e deixei o abajur ligado , peguei um livro e comecei a ler, quando de repente comecei a ouvir gritos, fui até a janela e avistei aquele homem novamente só com uma placa escrito 16 fui até o corredor ver aquele quadro e o número mudou para 16, quando isso ocorreu comecei a ficar com medo , entrei no quarto , tranquei a porta , deitei em minha cama e me cobri , estava suando gelado , dormi,tive um sonho muito estranho,sonhei que fui atropelada ,novamente uma placa surge mas com o número 17 , acordei desesperada, fui até o mercado , no caminho vi policiais isolando o hospital, parei para ver o que havia ocorrido , perguntei ao delegado e ele respondeu:
-Morreu com 16 facadas seus olhos foram arrancados e em um dos olhos estava o número 16, isso é um tipo de mistério , ela estava envolvida com drogas.
-Nossa, até ontem eu escutei gritos mais não tive coragem de ver o que estava ocorrendo.
-Ok! Moça vejo que é nova na cidade não é mesmo?
-Sim sou cheguei ontem aqui
-Você pode passar mais tarde na delegacia?
-Sim mais aquela delegacia não esta abandonada?
-Não
-maass...
Ele nem me escutou e foi examinar o caso .
No mercado comprei frutas e outros mantimentos , o atendente era aquele simpático moço do casal das boas vindas, ele não me reconheceu eu paguei e sai de lá e fui direto para a delegacia avistei aquele homem de preto novamente com o número 17 , quando uma carreta bateu em meu carro .
Aqui está a minha ultima visão e minha ultima carta , até hoje não sei o que havia com aquele casal , alias se vocês ver um homem com vestimenta preta com uma placa considere-se .UM MORTO !